domingo, 28 de dezembro de 2008

tolice essa de
procurar noutro alguém
o que está dentro de
nós
de embriagadamente
pelo outro absorver
todo o alcool
que nos adoece, para
não cair em devaneio
e desinspirar la vida
tolice.

carater ignorante
de abstrair nossa
explendid'alma
ao borrar tudo o que
nela ferve para toda
excentrica degustação

perdição desvairada
alimentada por indicios
singulares que não se
pode obter noutro
se assim, isso for apenas
uma alucinação sóbria
entorpecida de sombras

maneira de suprir a própria
ausência, o próprio vazio
forma egoísta de se (con)
figurar, com peças de numeração
equivocada
sufocando a própria, noutra,
persona, exprimindo um corpo
de um único domínio

por um poder de ego que
todos perdem, sem possuir
o próprio ego, jogo de auto
segurança, inrustindo controle
não saudável, a convivência de
almas quase que prematuras
provoco diferença, inexistente
do instante quebrante
origem dos resíduos de
palavras desconexas
seguido do sopro no coração
que a lua projetou
nestes olhos, com o
aperto da respiração.
já nem sei a diferença
essa tal a minha, já
nem resido o que me compõe, e
nem vivo no tempo que me
cria insonia. se tornou
vegetal este mal presente,
passageiro. eu sei que tudo
que sei nem é toda verdade.
absoluta que não existe, a
verdade inconstante da sabedoria [?
pois este saber não permeia a luz
nem a luz permeia esta tal natureza.
e assim continua tudo sem fim, e
coordenada, se prosegue com interrogações
incassáveis, totalmente determinadas
a nos acompanhar, independente do que
ocorra. isso, isso não faz diferença para elas
as interrogações, que nos tornamos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

garganta se espreme
com o pulo deste mal
coração
insensatez desvairada
de destinário algum
mergulha no ser
que se irradia pro
mundo
inerte no profundo
mexilhão naufragado
na nuvem que te perdeu
no instante construído
de penunmbra
sem visão alguma
apenas o informe de felicidade
anulado

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

minha língua travou
com a ejaculação
que o vento vazou
entre meus poros

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ai, má explicação
que se reproduz, por entre
nós.
nem faz tanto sentido assim
as imagens que me vêm
efeito desta dor que se esprime
em mim.
já este vacúo impertinente que me
envolve resiste à minha tão
imers'alma.
feito de um prazer que se estende
às pernas pintadas pelo cartunista
de publicidade que imprime as lágrimas
de vossos bolsos.
minhas águas se encontram em colapso
nervoso, eletrecutam minha sensibilidade
tão persistente e, volúvel.
já nem faz sentido, esta repetição exacerbada
que se provoca entre meus nervos mais sanguíneos
que o tal coração do mundo.
nem corresponde ao que meu corpo sente, perante
ao meu corpo não material, não se igualam, neste
momento perpetuado.
nem calibre existe minha emoção, ela que se tornou:
froxa, imprevisivel, vuneravel, desgracada e
ilimitavelmente indescritivel, nesta Era perdida.

domingo, 7 de dezembro de 2008

dor se tornou anestésica
mas nem tanto
pois, já nem faz parte de mim
apenas se transformaram em sentimentos
para serem explorador, vivenciados
com todo prazer possível.
não que isso seja por completo possível
mas assim, me entrego ao caminho mais.
de descobrir o que há por trás disso tudo
o que seriam agora tais sensações existentes
n'alma de vossos corpos
forma de desvendar do porquê, disto tanto, por vezes
que nos puxa como uma linha de costura
afiada para que algo se transcenda da mesmice
mesmo assim, reavaliando estranhices que
tentamos nos desfazer, isso já faz parte de nós
questão de renascimento tão necessário
para a transmutação de vossas vidas.
até elas se depararem com projetos tão importantes
dando vazão a razão, que, nos é tão
complexa, a ponto de nos deixar a ver nada
a beira de, até certo ponto, nos encontramos
como designados seres-humanos merecedores
do que obtemos via às nossas profundezas que nos
levam ao externo tão loucamente mágico de se
guiar o brilhante destino, tão intocável, que
surpreende em momentos tão inesperados e, tão
precisos as mesmas emoções de se prosseguir
com valor a tudo que, possui, e claramente
possuímos sem nem percebemos o auto-efeito
que nos proporcionamos. sem desejo aparente
sendo tudo um particípio de nossos sonhos tão
amenizados. é. a falta de atenção que em certos
momentos nos damos, mesmo estando tudo
incluído na nossa forma não concreta de existir

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

perdi tais palavras, para exprimir tal sentimento que em mim se confunde, com o mundo, com você, comigo.
onde será, agora, que ele está em mim?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

tudo que aqui que me compõe, é ridiculo dizer, é obra sua.
o meu sono que se reduz em insonia, só é assim pela sua existencia dentro de mim.
este silêncio que me toma, neste momento, são teus pensamentos que me convocam.
e neste momento inteiro que tento entender, me encontrar, é inevitável, a minha fuga.
fuga, não. mas é inevitável o meu desaparecimento. se é só com você que esbarro, por dentro a fora de mim.
se pelo menos eu soubesse, eu conhecesse cada milímetro de si. e eu conseguisse compreender o quê em mim brota.
como posso agora viver, sem saber o que por mim se (des)enrola, se amadurece, se evolui.
poderei, eu, me identificar amanhã, depois de todas as fantasias despertadas?

domingo, 23 de novembro de 2008

será que foste você que meu deu origem?
já que meu corpo inteiro, alma, pé e mão. só me trazem você, apenas você.
talvez vício, o que sinto por você. não, não.
é ausência mesmo, a tua ausência que traga por completo, uma parte de mim.
mas posso afirmar, que o desejo de te ter, e não falo em sexo, falo em amor.
só pode me fazer bem, e a você tenho certeza que também.
porque a vida é bruta, e lapidou meu coração, fazendo eu te largar, como se fosse um animal, por ser irracional, por não ver o valor que tudo, vejo, tem.
e tudo se faz, não se desfaz. tudo se faz, novela mexicana, dentro do meu coração.
boto fé. e crença, grande crença, que desta ansiedade de de rever-te, não me consome, só me dá mais força, para aguardar com toda serenidade.
estranho, não?
mas é assim que somos, você sabe.
será que um dia conseguirei declarar tudo o que por mim se passa, num papel, ao ar, pra você, pro meu inimigo. será?
não confio nisso, pois se há matérias sem o desenvolver do "porquê?", você faz parte disso.
e também, pra quê precisaria eu, um dia, te desvendar tudo, se descobrir essa aventura nossa, é mais.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

permaneço viva, mereço?
também mereço a tristeza que a vida compõe.
não compreendo, nem meus remédios dissolvidos.
também, hei de morrer, se não.
não há alguma solução favoravel a minha pessoa?
digo que, desta decadencia não posso participar.
esta apodridão não hei de vingar.
talvez. se um dia eu transformar, me.
já que essa confusão social, implica minhas indecisões.
que tanto não me digerem.
e destroem quaisquer regras, minha, tuas, universais, físicas.
e me trazem ao que não sou, não idealizei.
e sabe que, tudo ainda busco, mas existe um manual para encontrar o que se quer?
eu não o vi à venda ainda.
quem sabe eu não tenha cifras para o valorizar.
é, mas não existe também notas para quem eu possa ser.
já que isso não importa.
sim, é apenas uma matéria não orgânica que importa.
ah, mas não a mim. falo sério.
se não existem forças para isso mudar, então que.
nada me ensinaram, nada me qualificou, nada, nada.
mesmo assim a cobrança continua como minha sombra.
sombra quase que transparente, já que meu corpo é cor d'agua.
e se dissolve a cada instante compartilhado.
agora faz sentido? a mim não.
mas ainda me lembro, como meu passado tão presnte.
tudo isso, essas palavras, esses sentimentos não sortidos, não sofrem existencia para com o externo. só sofrem, solitariamente, a transformação, de seja qual for, o indiviuo que ele produz.

então, o que me diz disso tudo?
lhe aviso nos jornais: não espero redundância, espero oxigênio novo de tua boca,
que a mim limpe as artérias.
vicê?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

inspira-te.

inspire tua essência
deveras, já que
poucos a apreciam

respire o que te
pulsa o sangue
o que bombeia tua
veia. permita

expire teu receio
lógico, te livres
do rancor. do teu
temor. clareie

trague teu amor
mais bruto, mais
invisível. de
tanto expulsa-lo

oxigene teu corpo
viva tu'alma, e
limpe-a com todo
prazer. não engane

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

eu lhe aviso, meu bem.
me traiu em pensamento
mas tu és meu amante.

e nisso, você não achou problema
só que, eu sou um, por vezes
mas todos esses são, naturalmente,
um prazer de se resolver.

prazer duradouro, já que
dos meus braços, você se contem e,
somente me ama com os misterios de seus olhos

tomara que, nessa imaginação
não nos percamos
em meio da multidão tão corrompida

já que isso se semeia
em nossas veias, sem alguma se quer
no momento, cura

e mesmo se tornando um vício
minha ressaca é vossa inspiração
que alucina com as minúcias desta vida.

sábado, 8 de novembro de 2008

se caio em misto martírio de meus pensamentos, é porque isso se tornou minha única oportunidade de sentir-te. pois, por dentro de vosso corpo, há abundantes contrações, por este amor, tardio, que muito espaço tomou e, tomará. tanto que, nem por brincadeira eu, reconheceria a textura de tua pele, tampouco teu cheiro. mas ainda tenho teus olhos, que esfeitiço, sempre, com os meus cobertos de sonhos. fecha tu ojos, que tu me encontras, o infinito, de meu mar-corpo.

sábado, 1 de novembro de 2008

o que hei de fazer?, quando tudo que sei, é o meu mesmo nada, que cria convulsões por dentro a fora, que se reflete por mim, externo.
toda essa escuridão em plena luz do dia que insiste em, rasgar lembranças que não sastifazem. tantos meus sentimentos pela metade, e meus pensamentos mal iniciados.
com tanto toda distração que me vem, que tudo dilui minhas sensações às banalidades convecionais, a todo clichê vivencional, ao que pulsa e que não vale, o suor.
o que há de prosseguir por esses segundos, tão misteriosos, o que há de se transformar os meus sentidos, hem? os nossos, o teu...?
o que nos cabe fazer, quando tudo que se investe é a vaga existência. ao que, querendo ou, não, as vezes nos conduz à perda de nós mesmos. pelo mal uso e conhecimento desta nossa energia-luz, que pode produzir um mundo incandescente à podridão.
mas já que, tudo isso é melhor ser ignorado, mesmo nos intitulando de seres ignorantes, que assim seja, até.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

diga, você, que me levou uma parte de mim. com que direito você se permite fazer tão mal a alguém. da onde tiras energias para poluir tanto a atmosfera. como, ainda, consegues ecoar esse zumbido atormentador em minhas veias. você poderá, talvez, viver de outr'orbita, que não me diz respeito. mas que isso vá pro inferno. e que, a pouca pureza remanescente do ar te alucine. e, te traga a sanidade de que todos tentamos viver, e sofremos porém.
sim, do marketing-luz encontramos, (in)felizmente, nosso ápice milenar, mas que se trai ao passado.
bem, brincando com a ingênua inteligência algo, tendenciosamente, produzimos aos tão quadrados olhos. don't know.
ah, já no arquivo da massa, enterrado debaixo d'onde dormes, prevalecem as apodridões sub-humanas, consumidas a nossa própria carne, que se involui.
destoando sintonias. de qualquer forma, que toda as vendas sejam despidas.
agora, now! se você for capaz disso, claro.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

é, entramos em contradições. desde os pensamentos, ao movimento muscular, não tão aperfeiçoado do maxilar. sei lá. tentamos combater os defeitos. as dicussões inevitaveis, teimosamente queriamos lacrar. demos seguimento aos sentimendos utópicos tão idealizados, e tão ilusórios. prosseguimos com las manias, tais manias que produziam feições pertubadas em massa. e insensantemente estampamos essa fantasia nos olhos, que automaticamente se adaptavam a eles-olhos, tão concentrados e fechados. testamos nossa lucidez, a nos prender, nós mesmos, por receio das alm'alheias, por toda completa percepção que a sanidade urbana corrompia, e se flagelava. aturando qualquer irritação surda independente d'onde viesse. até embalar nossos corpos no que mais nos consumia, e implantava a perdição conjunta, tão inofenciva. assim, abraçavamos nossos corpos no escuro das vias públicas, e. mais uma vez, pertenciamos a classe dos que regavam sua inlucidez, por puro prazer.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

faz horas, que eu preciso liberar todo meu ser. não na forma da minha auto-prisão, mas no senido de não compartilhar a liberdade da minha essência inquieta, que por vezes cria esranhices aos olhos companheiros.
preciso lhe dizer meu senhor que, a juventude minha, não inspira teu ar mais puro, apenas automaticamente respira banalmente, teus dias.
necessito lhe dizer meu pai que, faço parte dessa promiscua juventude, que desconhece seus declínios, e raros ápices, e que, pertenço à uma certa porcenagem dessa triste energia que, ergue teus falsos sonhos em escandalos e gargalhadas. que toda essa desprentensão também me consome, quando assim me passa o desespero ambíguo.
devo lhe dizer minha mãe, que não serei, nem o que quero, sometimes, pois prefiro seguir o asfalto rigido com muita pureza, e com toda ansiedade turbulenta, que me levará ao Sol meu, a meu reflexo, que estou a descobrir all days, porque em mim sempre existirá ao ascender o dia, um nova pessoa. sempre um surpresa vinda da natureza, que por si própria me compõe, a meu vão, a meu vôo.
tenho e temop em lhe dizer meus filhos futuros, da sanidade (trans)viada e necessária que devemos, sim é nossa obrigação, partilhar disso hoje, sem deixar nossas angustias em nossas mãos, corroer, e também sem, despejar aos braços doutros.
e quem sabe, sabe conseguir contudo, mesmo assim, diluir a infelicidade engolida, e, nunca digerida por maioria de votos, dos que a ti se transconectam em instantes, dos que te usam por meados de atitudes mal resolvidas, para te sugar, e quem sabe (claro) aí, gozarem o dia por terem encarnado sua louca idealização de consumo, que posteriormente não se encaixa em si. caindo assim, e, se entregando assim, ao desvaneio da amargura de residir o muro de Berlin, invisível e tão interior.
então, hei de dizer que você hão de conhecer alguém que, talvez por ironia, não percebes. e que lhe não precise confessar nada, nem nada, nem nada, pois hão de se conhecer, talvez hoje, amanhã, noutra vida, vai saber. hão de desvendar quem dentro de vocês irradia o tão imenso mundp particular, a própria realidade relativada, que cada um conduz. hão de saber que tudo que tens, os sábios, também tens aí por dentro de tuas veias, correndo da obscuridade que desenhamos por nossos caminhos, envocando fala-gritos, ações-afiadas, e beijos-embriagados. hão de descobrir que tudo que corroe o dia, a cada segundo, está por dentro d'alma, que se intensifica, e diferentemente se estranha, na sua singularidade.

domingo, 28 de setembro de 2008

não sei, do porquê, de todo esse véu, cobrindo tu'alma. diga-me homem, porque fazes isso, consigo mesmo? porque?...porque? esse silêncio ensurdecedor, tragado por teus lábios? junta desta explicita egocnita, que penetra por vossas orelhas, porque, disfarcaste tua imprevisível luz-alma, em singelos e, inquietos, porém mudos, constrastes incorporativos que por ti, não o libertam. com toda tua interrogação, que até a você confunde, hipnotizaste vossos olhos, feitos apenas de tudo que esconde.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

leio e divago, desfaço
estudo desconcentro, e
retorno ao horizonte flutuante
que se semea de minha fantasia

penso, não vejo, o que
demais me rouba o eixo
encontro meu equilibrio
e desmaio, jamais foste

este semblhante meu
tal persona que, encarna
descaradamene teus sonhos
tão gritantes, que tanto faz

do presente teu concreto
desapego ao enraizar
tua melodia fictícia
que estás por vir
impregnando meu delírio
somente de magia e


saberás o que mais
trás de teus braços
e não menos que isso
nada que saíra completamente
de tua gargante e sim
tudo mais profundo do que
o próprio corpo

terça-feira, 23 de setembro de 2008

pouco do que há no coração de francisco

de você me veio. além de você, que me trouxe uma luz escondida de mim mesma. me veio o sentimento, que há tanto tempo não contemplava, porém, muito prestigiava.
parecia estar com você tudo de mim, que por um acaso, eu havia deixado pra trás, automaticamente, sem dar valor ao menos a parte mais decomposta, que havia por vir. nas suas densas palavras e simples que vinham d'alma, como alguém que articula até as partes mais clandestinas de si mesmo, sem temer. e porque temer?

assim, eu ía descobrindo minunciosamente, sem saber, o que de mais precioso havia, apesar do que eu imaginava ser.
na verdade é que nada é, como uma dura e perigosa realidade, nada pode ser concreto, como tentamos projetar. nada pode, ou poderia durar por muito tempo. é como abstrair a magistosa natureza, que nos criou e ensinou, mas tem seus ciclos, seus começos e fins para tudo, e não permece intacto. como o desejado, para se viver sem seus desconhecidos e imprevistos.
mas deixando essa analogia de lado...

eu dizia que sem seu medo de expor, de me eletricutar, com seus principios tão puros, e nunca deformados, sem medo de mergulhar até o centro da Terra. algo você já mudou, como tanto pronuncia. mudou minhas aflições, aspirações, e pirações. não por inteiro, mas mexeste com algo tão portegido, que do pouco que se conectaste, já causaste uma transfusão revolucionário por dentro de mim. limpaste minhas veias, e recriaste seu precurso insano, que jorrava por todo lado. mas mesmo assim, me confundiste de tal forma que me perco até meu expressar, mas nada que não seja válido até seu fim.

é. pois, que no fim haja e há sempre um começo tão surpriende, e melhor que do que tudo que se é possível ver.

domingo, 21 de setembro de 2008

dizem o que não entendo
não digo o que vejo
e entendo o que não me convém

após a cicatrização
somente permanece o que
apenas se foi, trazendo

pergaminhos e ruas sem saída
sem orientação
pelo que de dentro vai embora

sem aviso prévio

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

o que o tempo me trouxe.

apenas complexidades
de tons e particularidades
excentricas
que transformam, minha cama
meu livro e tudo que se entende
por desconhecido

o que de tudo isso me deixou.

das claras energias me restaram
as inconstantes e surpriendentes
que se acolheram aos meus pertences e
por alí adoremceram e construíram
seu próprio lar, com tantas personas
que seria dificil de compiender. verbalizar

o que tudo isso faz.

de sentidos embriagados as pupílas
virgens, o corpo prosegue teu chão
sem programação alguma, contudo, faz
de tudo o sorriso, que apaga o universo
mundano e ansioso, que faz por vomitar
sociedades alheias

o que se expreme disso tudo.

..., ..., ..., ..., ...
..., ..., ..., ..., ...
..., ..., ..., ..., ...
..., ..., ..., ..., ...
..., ..., ..., ..., ...

e por onde se encontra tudo isso.

enquanto todos divagam, trazendo silêncio
desepero e silêncio. euforia e indigestão
logo, tudo imprimi textos imaginários e
factuais por onde o sublime desejo se perdeu
e se encontrou no nada, sobre um duro travesseiro

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

me encontro no passado
porém, não me acho
no instante perpétuo

intensas lembranças que
congelam o presente, o eu
meu incosciente

por pouco, me algemou
rapidamente, sem algum
mero crime penal

há misericórdia no ar
mal direcionada, mas
do contrário, que o caminho
progrida
confusão à Lua cheia
por quem me retem os lábios
em inconstantes sensações
deslocando meu pensamento
denso e distante
por onde só se descarta tudo
mesmo quase a desenvolver-los
e os envolver em si
quase nada permeavel
construindo e poluindo
insegurança

domingo, 14 de setembro de 2008

o alcool nos traz a ilusão, do desejo realizado, porém, nos tira da trilha de o concretizar.

Saberás

Confições em silêncios
que te declararei
em palavas sinuosas
Te traram lembranças
do passado, nosso lindo
amor visionário que
por um acaso, talvez
Timdez, nunca se materializou
e, ficou apenas nos
nossos sonhos noturnos
Capturando os mesmos desejos
estagnados aos desvios
olhares de aulas
Solar!

sábado, 13 de setembro de 2008

turvaram-se
em meados
de palvras bem
colocadas
e olhos perdidos
ao fogo do horizonte

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Que todos eles não
sejam esquecidos, nem
sejam enterrados pela
flor de Lótus.

Os tais constantes
sonhos, de
crianças que, não
veêm estrelas, mas sim,
enxergam o que, impulsiona
toda nossa energia, a
deixar de ser mediocre.

O que já foi sonho, e
o que hoje é...
A origem desviada dos
primordiais desejos, que
atropelam a realidade
descontrolável.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O corpo queima
junto aos pensamentos
que se concretizam
na insana, ingenuidade
que te envolve às minhas
minúncias

No tempo que a ilusão
se funde a felidade

E fico a saber...
Teu sorriso seria
mera simpatia?
Os teus olhares seriam
mais que mistérios?
Verdades?

Todas as interrogações
se entre-laçariam
as tais convicções.

domingo, 7 de setembro de 2008

Um dia me sentirei segura
envolvida nos braços teus
um dia, no teu calor
sobre você, diante você
e, não tão somente isso

Escreverei nos olhos teus
palavras de filme mudo
Pintarei ilusões
na pele tua, e dela me
darei corpo-arte, a ti
Mergulharei dentro, por
entre nós

Quiçá, me afogar
no teu suor, até me salvar
neste sentimento frutacor

sábado, 6 de setembro de 2008

páginas vazias
pela mente saturada
declarações presas
ao corpo

que não refletia
nem a respiração
por porfundas inspirações

ativava ações
incompreensíveis
visões alheias
e luzes inconstantes

restavam
bocas ao léu
ausente de timbres
tornadas ao silêncio
e breu

em meio de rodas
contraídas, extrovertidas
e dentro do horizonte
alucinante, introvertido

mastigando calor
e consumindo fumaça
urbana

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

fecho os olhos, e em raios de cenas, avisto milhões de caminhos fantasiosos, mutáveis. em mil delas me vejo animal, mendiga, mulher, presidente. em dez delas, não vejo. e em outras delas, vejo discursos, frases, textos, parágrafos, poesias, tudo que resumi aos desejos não cometidos.

abro os olhos e dentro d'algo escuro, sinto a luz artificial, de que se alimenta a cidade, lá fora. me vejo agora, correndo, correndo-voando, de algum presente não pedido para Noel, de algum destino que se desviou, quando descobri: grande bocado de vossas verdades são ilusões.

e foi assim, que eu tragava tudo que me vinha, além dos mil maços por dia, e mil sentimentos engolidos, para que o contrário não acontecesse.

diante de dezenas de cenas que construíam minha melancolia, que eu nem queria mencionar, e minha imensa solidão, que não era dificil de se reparar. diante destas cenas que eu me colocava pouco a pouco, aplicando cores às frases deste filme-vida, preto e branco. detalhe, efeito da fumaça, reluzente.

frente aqueles olhos que não esperava menos, esperava afeto, olhos que não me viam, que tristes diziam, mas não pronunciavam nada à mim, que se a mim se direcionassem não era o esperado.
ó olhos, vou-me ajoelhar, e não me queixar, se deixares. vou lhe declarar sem retincências, e interrogações, declarar todo meu sentir que se desfaz por dentro, que corre em essas veias viciadas em ti, dependentes de ti , para se oxigenarem e.
és tudo o que se repete, minha outra história assim, mas que não se assemelha, por ser você, apenas você, e não qualquer.

domingo, 10 de agosto de 2008

realidade mista
porém, indivisória
verdade bruta,
ou mesmo,
uma grande mentira
tornada aos olhos

escuras convicções
de que no futuro
isso já seria passado
e, tudo se tornaria velho
mesmo sendo tudo presente
um verdadeiro presente

(da terra surrada
do que nos sustenta
sem ao menos, auxílio)

nessa linha de pensamento
apenas existem nós, imensos nós
que se desvazem apenas atando outro nó
pois, este ciclo interminável, obstina
sem alguma consciência
e desorienta, com as frigídas visões de vida

cada versão, paritcular, e singular
que produz um sentimento, dentro de outros
zilhões de sentimentos
que se expelem pelos poros sujos

por onde formam desejos
ah! desejos
cada um que foge, e se dissipa
é...

pura aminésia que sabota
o estado mental, o desejo
que se confundi pelas veias nervosas
e embaralha minunciosamente
o cabeção

mas ainda assim, imprimi uma simples leveza
por dentro, bem dentro da barreira cutanea
tornando ingênuo os sentidos vitalícios

tudo isso alimenta a prisão
do ser que vive o presente
no passado literal, e factual
que não se repete, mas insisti
que isso se faça
assim, perde teu futuro tão
sublime, e se perpetua

nos minutos arrastados, composto
por longínquos dias
dias que vai espremendo a
sangue frio
que vai oprimindo, até restar
de ações
mal resolvidas, do mesmo ser, que não se pertence

sexta-feira, 25 de julho de 2008

são mil verbos que rolam pela cachola. são infinitas imagens, e de todas a que eu gosto mais é a do futuro. são reservas de gordura que encendeiam a angustia do passado. as histórias cultivadas, que só germinam com o Sol da noite de ontem. é o pensamento de tudo que nos leva, ou nos estagna, ao desejo de quaisquer sonho extraterrestre. sonhos presos, sonhos a solta, que correm de nós, ou, nos enjaulam sem nem percebemos. e atitudes que marcam, sem ao menos, termos um apreço por elas. são momentos aéreos que nos definem, olhares que bem controlamos. é o mundo externo que nos tem, e nos auto-destrói. ou, é ele mesmo que nos transforma para fins desconhecidos, sem ao menos nos compriender. é a tamanha piedade do mundo, que se converte em Luz, que nos traz esperança e.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

a mente humana enlouquece
enquanto nos enganamos,
aos poucos.

mesmo assim, tentamos
viver merecidademente
fatos de amor,
com aventuras
e pigmentos inspirantes.

claro,
se a história fosse ao contrário
de que viveriamos ?

terça-feira, 22 de julho de 2008

falta de sentimento: quando as palavras doem, e a solidão aperta; os olhos desapropriam a realidade de nossas vidas, tornando-nos parte de uma impreguinação profunda.
no mundo nada se entende, e se estende, no mundo inteiro. há cada partícula de átomo, o mundo se resumi em tudo que é indescritível, e imprevisível. em meados de fatos, e relativos fatos no ar da princesa e do ladrão. sem prepração alguma, as presas iniciam sua caça, antes que você se sinta. o Sol hoje, não ilumina mais os corpos gélidos dos humanos, pois, tampouco faz sentido a presença dele. e assim, nem música produz seu papel, em momentos de agúnia, nem trilha sonora envoca.

domingo, 20 de julho de 2008

vocês, aqui
palavras
hei de interrogá-las

por essa dura gota
de lágrima doce
que se intriga
com meus olhos

quase a fazer
meu corpo
derramar, e se desfazer.
liqüidando minha energia

neste momento
em que Netuno
atrai meu espiríto
à Lua, no horizonte do mar

(...)

submergindo a fundo
na devasta água
insana água, que me afoga
em frágeis sentimentos

transmitindo
em minha íris
o seu ser absoluto
dissolvendo por resto
meu chão de concreto

apenas podendo
sentir
teu ar
dominar o meu
teu ar
levando o meu

até hipnotizar
minha respiração
e arrepiar minha pele
sim, tudo congela
e encendeia, momentaneamente

até restar poeira dos pés
da sofredora
Vênus

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Capítulo Treze.

Passando por qualquer lugar, desmembrando o clima, o cheiro, os sons, e até as cores. O mundo continua à grande e inesperada, espera. Ao que esta ao lado, mas não satisfaz, ou talvez, não se vê. Pois, a evidência é a falta, ou, um vírus de ausência instálvel. Alguns sentimemtos que não passam, não se explicam, mas ficam à procura. À procura-desberta de quê ?
Um suspiro, que soa através da uma piração escondida.
de olhos abertos, tudo se expande, em meu espírito. tudo borbulha, ferve, queima. esse todo, parece ser loucura, loucura das bôas.

"mas, o que seria tudo isso ?
o que seria essas sensações ?
esses limites a se romper?
esses desejos a se hipnotizar?
e todas essas verdadeiras icógnitas ?"

os lábios pulsam, mas não me dizem nada, faz tempo. faz tempo que, isso.
acontece dentro de mim, algo que não se conhece, isso que impulsiona meu corpo, e paralisa.
nada comum, como as faltas de palavras, para momentos tão simples.
para esta, não-tão normal, Era.

logo Freud morreu, e nós enlouquecemos. lógico ?

terça-feira, 15 de julho de 2008

quando o Sol se opôs a Vênus, eu abotuei meus olhos, e todos os sentidos sensoriais, externos. e não sentia nada mais, além, do meu mundo interior, independente do que fosse, este tal mundo.

Golpe

Tudo isso me faz lembrar meu amor de 64, quando nem pensava em me apaixonar.
Quando nem tudo me mostrava um amor bonito, sincero e livre.
Mas, quando menos acreditei tudo aconteceu, de alguma forma, que eu nunca esquecerei.
Em 64, quando o amor estava em transformação, quando os ideais encorporavam algum sentido relutante e obstinador.
Foi no dia treze do cinco de mil novecentos e sessenta e quatro: eu descobri o prazer de viver o amor, que eu não via em nenhum rosto e casal, ou, quem sabe, em movimento.

Neste momento em que vagava pelas ruas, mal asfaltadas, percorrendo o olhar entre o céu e a terra, eu me perdia em pensamentos. Pensamentos insistentes e vagos. Naquele momento senti um suspiro em meu coração ao piscar, como se meus olhos dessem um flash na realidade, e eu a imprimisse em minhas veias. Sentindo tudo, tudo, tudo a minha volta. Claro, desvendando todas a imensidão dos sentimentos vividos há dezessete anos.

Enquanto o Sol iluminava minha pele, eu prosseguia o labirinto das emoções que doíam em meu ser. Me deparando com a esperança e o desapego de um todo material. Dessa forma, meus olhos se fecharam, mesmo que acordados, a ponto de atingir o infinito, que nunca havia reparado.

Os pés continuavam a mesma linha de percepção, sentindo cada pouco músculo de meu corpo, até me encontrar, me encontrar... Numa situação de maneira inexplicável: a energia cósmica que um ser transmitia em mim.

"a energia dos astros estariam a meu favor?"

E parecia que sim, até que essa história nunca teve fim.
O grande amor que suplica a minha alma e transborda em dimensão federativa.
 A felicidade de encontros realistas e fantasiosos, para, então, hoje em dia: encontros de energias impactantes ou até banais. Energias compartilhadas até o mundo não ter fim.
À espera de mais sentimentos e sentimentos. O quê, talvez, dê um sentido à vossa vida.

sábado, 12 de julho de 2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Há tempos atrás dizia não ser o que sou, mesmo sem definir ao certo o que era.
Porém, ao ser, apenas digo que sou, mutável, de coração aberto e translúcido.
À espera de algo que surge e se vai.



Os mesmos interruptores vivem acesos, os de meu pensamento, não param. Elétricos que são, não cansam, nem tem dó, mas, um dia hão de me levar para um lugar melhor, pois, eles não possuem cobrança, nem limite de valor. Vão por onde querem, não possuem fios condutores, apenas imaginação, que só possui limite no momento que em você os põe.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A chama da luz
que pulsa, que clama
ao encontra da:

proteção
existente, e
segurança reluzente.

Por toda liberdade
que pode
consistir num ser
e energia:

Até a transmutação.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Todo dia, todo dia.
Eu fico a criar meu cenário, figurino e falas.
Todo dia eu faço o meu filme, minha história, or not ?


Jornal Nacional

 - Agora vamos à cena do crime, em que roubaram um coração e deixaram o corpo estirado, jorrando sangue como se fosse em lágrimas. como se nada fosse. - afirma o jornalista.

"Assim abriram meu corpo e retiraram minh'alma, consumaram minha energia e proteção. Capturando minha pele até o infinito. No entanto as digitais deste crime, que não foste só um, continuam a vigorar na Rede Globinho."

(Imagens)

- Continuamos a seguir as pistas - diz o policial federal.

"Um perigo minucioso à deriva"

(Imagens)

sábado, 5 de julho de 2008

um dia frio
debaixo das cobertas 
um bom lugar para 
se desejar o que
está por detrás da porta.
Num sonho intranquilo, enquanto a Lua fina e longínqua brilhava entre meus nós de cabelos, me viro de maneira sutil, em meio a escuridão de tantos corações, e encontro dois olhos fortes, muy fuertes, me penetrando em um mergulho profundo.
 "Ah (suspiro), os olhares que me têm, olhares que passam, olhares que marcam, olhares que não só olham...". Mas não, apenas eram olhares meus, ingênuos e desprovidos de intenções.
Então fujo destes olhares que me mastigam por dentro e, insegura, procuro inspiração.
"Ó, ilusão... Humana".

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ponto de ônibus

Uma menina miúda vestia listrado, um macacão listrado e bem florido, um alegre macacão que a cobria da cabeça aos pés. Estava na Rua Duque de Caxias, aguardando um ônibus embaixo de um calor de 40º.
Ela suspirou e disse sozinha " a vida não é fácil, mas é viciante", (...)  pensou consigo mesma "e após algum tempo, continuamos no mesmo lugar, ouvindo nossos sons internos, o tic tac do ponteiro, descobrindo que somos dependente da vida-energia até o último instante".
O velho ao seu lado, sussurra em seu ouvido:
- Há muito o que dizer sobre a vida, mas não há nada melhor do que viver. Seja leve, seja pura, pois assim partilhamos da inspiração para transformar as desilusões e desventuras.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Profundezas: mire lá no fundo, 
no fundo da cabeça. 
Bem no meio dos dois cérebros:
O que há? 


Há um poço sentimental 
onde reside uma célula-humana. 

Este ser que continua a receber
mensagens nervosas d'outro. 
Tenta se segurar e equilibrar 
num pequeno vácuo do pensar. 

Para não explodir, por pena, 
de outro corpo coitado. 



segunda-feira, 30 de junho de 2008

momentos em que, nada mais atingi o infinito que, o oculto da própria mente, vagando por caminhos sóbrios e sólidos, correndo longe, de algum fantasma passageiro, ou não. momentos em que, o desenho dos lábios são apenas, alguma escultura, de Milo. e, nesses momentos é que a solidão nos toma, como alguém apaixonado, porém, com um espírito obsessivo. desta forma, caindo num mar em que, o horizonte não faz diferença.
momentos em que, parecemos singular, até nos depararmos com loucuras intímas, de outras-próximas pessoas.

domingo, 29 de junho de 2008

Para todos que, dizem por aí sem remetentes, e referências
Para todos que, dizem apenas por dar o tom de sua voz, e não, por dar, ao menos, o tom de sua alma
Para todos que, dizem sem se auto-conhecer, e muito menos, conhecer os outros, as palavras que próprio pronunciam, e outros pronunciam
Para todos que, dizem sem, pelo menos, dialogar, com suas inúmeras próprias vozes, interiores
Para todos que, dizem e não se escutam, mas esperam, ser escutados
Para todos que, dizem a se profundar nos outros, sem se aprofundar em si mesmo
Para todos que, dizem para seu próprio benefício
Para todos que, dizem e disputam, mas não conhecem seu próprio poder, para tal
Para todos que, dizem, dizem, e dizem, sem saber o poder da cada consuante, vogal, e sílaba

Para todos que, dizem. Mas ainda, lhes falta muito, muito aprendizado e amor, para continuar seu dizer, de tal forma, a rogar tanta energia sobre tais pessoas, e depressiar tantas almas que, mal conhecem.


Para vocês todos: Open your eyes, your minds, your spirits.