segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ser humano, eu sou
E relato com tamanha pretensão
Que nós
- setenta por cento da nossa espécie –
Sofre da falta de sinceridade
!
Abismado? Não?
Talvez não tanto quanto eu.
[Intervem outrem]
Impossível! (...) Deve ser um erro de estatísitica.
[Retorna em seguida, o outrem inicial]
Não, não é.
Só se for um erro de observação alheia - (?)
[Retoma o outrem de opnião-atitude-e-virilidade]
Mas confirmo com minha tamanha pretensão que não é. !
E, confirmo que, oitenta por cento desses setenta por cento - continua...
determina exatamente minha ousada afirmativa.
MEDO? não!!
Pavor!
Que civilização é essa que deterioriza a si mesma? Qual é? ME RESPONDA! AGORA!
Porque eu não sei responder, mesmo que, eu, faça parte dela - infelizmente (?).
E já que fazemos parte dela, e nos perdemos, e nos desfazemos,
e nos encontramos por lapsos de circunstâncias especiais,
justifiquemos porque tamanha covardia com essa vida tão sinjela,
que deveria ser. ?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

o mundo roda, roda, roda, roda.
e a gente roda junto, se perde no redemoinho.
tritura, mastiga, e retorna.
pensamentos fervem, evaporam, liqüefazem: e tudo no mesmo lugar.
sentimentos correm, param, pairam e piram: nada mudou.
a gente se auto-entorpece, "nada" é preciso para o cometer, e continuamos vagando.
vagando, até algo nos chamar, e avisar que a vida não é essa monotonia toda, não.
a vida não está perdida na morbidez dos dias que se arrastam e se protelam altruístamente.
só se nós estivermos perdidos.
estamos?
acho que não.
estar perdido é um sinônimo. só um sinônimo.
depende de você, se o absorver, ao passo que o encorpora.
o mundo é um sinômino, tudo criado, tudo inventado.
o que é real mesmo! não é tátil, é imensurável.
mas é latente, porque é real.