leio e divago, desfaço
estudo desconcentro, e
retorno ao horizonte flutuante
que se semea de minha fantasia
penso, não vejo, o que
demais me rouba o eixo
encontro meu equilibrio
e desmaio, jamais foste
este semblhante meu
tal persona que, encarna
descaradamene teus sonhos
tão gritantes, que tanto faz
do presente teu concreto
desapego ao enraizar
tua melodia fictícia
que estás por vir
impregnando meu delírio
somente de magia e
saberás o que mais
trás de teus braços
e não menos que isso
nada que saíra completamente
de tua gargante e sim
tudo mais profundo do que
o próprio corpo
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