terça-feira, 28 de abril de 2009

o destino se comrpime
em meu coração
e a respiração se prolonga
com a espera interminável
de meu encaixe com os dias
[de adianta saber de tanto
se o que faz dfierença para
com a vida é quem somos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

vou crescendo
não me reconheço
parece normal
mas não é
vou me transformando
no desconhecido
me surpreendo
e mal me acostumo
com o ser que por aqui
habita
o mesmo se repete aos que
por aí residem
meus detalhes agora são
exclamações nos meu corpo
da minha distração se semea
meu desejo, e a dúvida
no fundo isso já faz parte
da rotina interior que estamos
sujeitos, mas mesmo assim
tudo parece maior
do que simplesmente é
provocando convulsões sutis
que nem sempre são sinceras

domingo, 19 de abril de 2009

vou lhe dizer o que é
tudo isso em meus pensamentos
é medo.
o mesmo que um dia eu me
enganei não ter, o mesmo que hoje
me enlouquece.
essa estranha confusão do
passado com o futuro.
o desalinhamento entre tempos
perdidos, da falsidade vivida.
a rebeldia da mentira que é
instantes de ilusão.
claro desconsolo da visão
extraviada ao além da emoção.
a distração de uma dor
aniquilada de razão.
o rompimento do ligamento
em direção ao holocausto sem
interrupção.
falta de alimentação do
próprio ser divino.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

eu tô tentando não perder o controle dos meus olhos,
não gritar, não me perder no solo do nada. tentando
entender como há tantas perseguições malígnicas por entre nós.
estou aqui, contraída contra o chão, e viva sufocante.
estou e não estou, determinadamente não estou aqui,
enquanto minha alma procura seu lugar habitual.
desconheço os caminhos que até aqui percorri. já não
avisto os passos deixados, resultante dessa pertubação
na surdina. ah, tanto faz, enquanto ainda não formos culpados,
por essa infelicidade condenada, dessas tais condições sub-humanas.