eu fui masca cola lá nos alpes
descobri a imesidão da minha intimidade
minha alma feliz ficou
se encostou no sossego do ar
e de prosperidade viveu
por um instante interno - eterno, na linha
do prazer encontrei o calor do meu coração
e se eu não subir,
não escalar os galhos verdes e musgos e fortes
e não usar a trepidação de meu corpo,
nunca vou saber a dimensão se abriga em mim,
a luz do arpejo contida no espaço de mim
o brilho da luz do luar que se converte comigo,
num instante de vibração da vida
domingo, 20 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
quando a gente mais vê
mais acredita
e vive, acontece o que jamais
se pensa, de encontro ao meio
da vida, repartindo o coração
em pedras, luminosas, fracas e
miúdas, que controem todo seu
universo, e é preciso todo cuidado
com elas para não se racharem novamente
num contínuo movimento de adoção
à elas
é assim, sempre, mas nada de ruim,
e mais melhor do que viver sem parar
mais acredita
e vive, acontece o que jamais
se pensa, de encontro ao meio
da vida, repartindo o coração
em pedras, luminosas, fracas e
miúdas, que controem todo seu
universo, e é preciso todo cuidado
com elas para não se racharem novamente
num contínuo movimento de adoção
à elas
é assim, sempre, mas nada de ruim,
e mais melhor do que viver sem parar
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
interior
vazo pelo infinito
dentro do céu úmido
me limpo
poro a poro
de gota em gota
me cristalizo
em silêncio
o corpo se tornou um
no opaco vazio
e também cheio de mar
pinto jóias, as visto
e nua me vejo
meu corpo fortalecendo
na própria fraqueza
meu sexo nada dizia
mesmo tudo querendo
fazia frio, um frio cálido
mas ninguém sabia
só o vento e eu
só o sobrenatural mais eu
vou me desencaixando delicadamente
deste instante
e me atenho ao abismo
vazo pelo infinito
dentro do céu úmido
me limpo
poro a poro
de gota em gota
me cristalizo
em silêncio
o corpo se tornou um
no opaco vazio
e também cheio de mar
pinto jóias, as visto
e nua me vejo
meu corpo fortalecendo
na própria fraqueza
meu sexo nada dizia
mesmo tudo querendo
fazia frio, um frio cálido
mas ninguém sabia
só o vento e eu
só o sobrenatural mais eu
vou me desencaixando delicadamente
deste instante
e me atenho ao abismo
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
mais um dia
e um desânimo
e o festejar do vento
mais o sopro de mim
um ruído
um anseio
e uma dorzinha
no peito gelado
me desvio no vão
nessa imensa saudade
nessa completa ausência
por este desejo incessante
que fome me dá
quando vejo o dia nascer
preso ao tempo
e presa à ele
fico esperando
meu dia, o tal, o tão
que nada mais quereis
dalí então
em frente, irei guiando
para sempre
nas correias do meu alegrar
sem fim, sem fim
nem limite de controle
e um desânimo
e o festejar do vento
mais o sopro de mim
um ruído
um anseio
e uma dorzinha
no peito gelado
me desvio no vão
nessa imensa saudade
nessa completa ausência
por este desejo incessante
que fome me dá
quando vejo o dia nascer
preso ao tempo
e presa à ele
fico esperando
meu dia, o tal, o tão
que nada mais quereis
dalí então
em frente, irei guiando
para sempre
nas correias do meu alegrar
sem fim, sem fim
nem limite de controle
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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