domingo, 28 de dezembro de 2008

tolice essa de
procurar noutro alguém
o que está dentro de
nós
de embriagadamente
pelo outro absorver
todo o alcool
que nos adoece, para
não cair em devaneio
e desinspirar la vida
tolice.

carater ignorante
de abstrair nossa
explendid'alma
ao borrar tudo o que
nela ferve para toda
excentrica degustação

perdição desvairada
alimentada por indicios
singulares que não se
pode obter noutro
se assim, isso for apenas
uma alucinação sóbria
entorpecida de sombras

maneira de suprir a própria
ausência, o próprio vazio
forma egoísta de se (con)
figurar, com peças de numeração
equivocada
sufocando a própria, noutra,
persona, exprimindo um corpo
de um único domínio

por um poder de ego que
todos perdem, sem possuir
o próprio ego, jogo de auto
segurança, inrustindo controle
não saudável, a convivência de
almas quase que prematuras
provoco diferença, inexistente
do instante quebrante
origem dos resíduos de
palavras desconexas
seguido do sopro no coração
que a lua projetou
nestes olhos, com o
aperto da respiração.
já nem sei a diferença
essa tal a minha, já
nem resido o que me compõe, e
nem vivo no tempo que me
cria insonia. se tornou
vegetal este mal presente,
passageiro. eu sei que tudo
que sei nem é toda verdade.
absoluta que não existe, a
verdade inconstante da sabedoria [?
pois este saber não permeia a luz
nem a luz permeia esta tal natureza.
e assim continua tudo sem fim, e
coordenada, se prosegue com interrogações
incassáveis, totalmente determinadas
a nos acompanhar, independente do que
ocorra. isso, isso não faz diferença para elas
as interrogações, que nos tornamos.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

garganta se espreme
com o pulo deste mal
coração
insensatez desvairada
de destinário algum
mergulha no ser
que se irradia pro
mundo
inerte no profundo
mexilhão naufragado
na nuvem que te perdeu
no instante construído
de penunmbra
sem visão alguma
apenas o informe de felicidade
anulado

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

minha língua travou
com a ejaculação
que o vento vazou
entre meus poros

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ai, má explicação
que se reproduz, por entre
nós.
nem faz tanto sentido assim
as imagens que me vêm
efeito desta dor que se esprime
em mim.
já este vacúo impertinente que me
envolve resiste à minha tão
imers'alma.
feito de um prazer que se estende
às pernas pintadas pelo cartunista
de publicidade que imprime as lágrimas
de vossos bolsos.
minhas águas se encontram em colapso
nervoso, eletrecutam minha sensibilidade
tão persistente e, volúvel.
já nem faz sentido, esta repetição exacerbada
que se provoca entre meus nervos mais sanguíneos
que o tal coração do mundo.
nem corresponde ao que meu corpo sente, perante
ao meu corpo não material, não se igualam, neste
momento perpetuado.
nem calibre existe minha emoção, ela que se tornou:
froxa, imprevisivel, vuneravel, desgracada e
ilimitavelmente indescritivel, nesta Era perdida.

domingo, 7 de dezembro de 2008

dor se tornou anestésica
mas nem tanto
pois, já nem faz parte de mim
apenas se transformaram em sentimentos
para serem explorador, vivenciados
com todo prazer possível.
não que isso seja por completo possível
mas assim, me entrego ao caminho mais.
de descobrir o que há por trás disso tudo
o que seriam agora tais sensações existentes
n'alma de vossos corpos
forma de desvendar do porquê, disto tanto, por vezes
que nos puxa como uma linha de costura
afiada para que algo se transcenda da mesmice
mesmo assim, reavaliando estranhices que
tentamos nos desfazer, isso já faz parte de nós
questão de renascimento tão necessário
para a transmutação de vossas vidas.
até elas se depararem com projetos tão importantes
dando vazão a razão, que, nos é tão
complexa, a ponto de nos deixar a ver nada
a beira de, até certo ponto, nos encontramos
como designados seres-humanos merecedores
do que obtemos via às nossas profundezas que nos
levam ao externo tão loucamente mágico de se
guiar o brilhante destino, tão intocável, que
surpreende em momentos tão inesperados e, tão
precisos as mesmas emoções de se prosseguir
com valor a tudo que, possui, e claramente
possuímos sem nem percebemos o auto-efeito
que nos proporcionamos. sem desejo aparente
sendo tudo um particípio de nossos sonhos tão
amenizados. é. a falta de atenção que em certos
momentos nos damos, mesmo estando tudo
incluído na nossa forma não concreta de existir