quinta-feira, 16 de outubro de 2008

diga, você, que me levou uma parte de mim. com que direito você se permite fazer tão mal a alguém. da onde tiras energias para poluir tanto a atmosfera. como, ainda, consegues ecoar esse zumbido atormentador em minhas veias. você poderá, talvez, viver de outr'orbita, que não me diz respeito. mas que isso vá pro inferno. e que, a pouca pureza remanescente do ar te alucine. e, te traga a sanidade de que todos tentamos viver, e sofremos porém.
sim, do marketing-luz encontramos, (in)felizmente, nosso ápice milenar, mas que se trai ao passado.
bem, brincando com a ingênua inteligência algo, tendenciosamente, produzimos aos tão quadrados olhos. don't know.
ah, já no arquivo da massa, enterrado debaixo d'onde dormes, prevalecem as apodridões sub-humanas, consumidas a nossa própria carne, que se involui.
destoando sintonias. de qualquer forma, que toda as vendas sejam despidas.
agora, now! se você for capaz disso, claro.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

é, entramos em contradições. desde os pensamentos, ao movimento muscular, não tão aperfeiçoado do maxilar. sei lá. tentamos combater os defeitos. as dicussões inevitaveis, teimosamente queriamos lacrar. demos seguimento aos sentimendos utópicos tão idealizados, e tão ilusórios. prosseguimos com las manias, tais manias que produziam feições pertubadas em massa. e insensantemente estampamos essa fantasia nos olhos, que automaticamente se adaptavam a eles-olhos, tão concentrados e fechados. testamos nossa lucidez, a nos prender, nós mesmos, por receio das alm'alheias, por toda completa percepção que a sanidade urbana corrompia, e se flagelava. aturando qualquer irritação surda independente d'onde viesse. até embalar nossos corpos no que mais nos consumia, e implantava a perdição conjunta, tão inofenciva. assim, abraçavamos nossos corpos no escuro das vias públicas, e. mais uma vez, pertenciamos a classe dos que regavam sua inlucidez, por puro prazer.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

faz horas, que eu preciso liberar todo meu ser. não na forma da minha auto-prisão, mas no senido de não compartilhar a liberdade da minha essência inquieta, que por vezes cria esranhices aos olhos companheiros.
preciso lhe dizer meu senhor que, a juventude minha, não inspira teu ar mais puro, apenas automaticamente respira banalmente, teus dias.
necessito lhe dizer meu pai que, faço parte dessa promiscua juventude, que desconhece seus declínios, e raros ápices, e que, pertenço à uma certa porcenagem dessa triste energia que, ergue teus falsos sonhos em escandalos e gargalhadas. que toda essa desprentensão também me consome, quando assim me passa o desespero ambíguo.
devo lhe dizer minha mãe, que não serei, nem o que quero, sometimes, pois prefiro seguir o asfalto rigido com muita pureza, e com toda ansiedade turbulenta, que me levará ao Sol meu, a meu reflexo, que estou a descobrir all days, porque em mim sempre existirá ao ascender o dia, um nova pessoa. sempre um surpresa vinda da natureza, que por si própria me compõe, a meu vão, a meu vôo.
tenho e temop em lhe dizer meus filhos futuros, da sanidade (trans)viada e necessária que devemos, sim é nossa obrigação, partilhar disso hoje, sem deixar nossas angustias em nossas mãos, corroer, e também sem, despejar aos braços doutros.
e quem sabe, sabe conseguir contudo, mesmo assim, diluir a infelicidade engolida, e, nunca digerida por maioria de votos, dos que a ti se transconectam em instantes, dos que te usam por meados de atitudes mal resolvidas, para te sugar, e quem sabe (claro) aí, gozarem o dia por terem encarnado sua louca idealização de consumo, que posteriormente não se encaixa em si. caindo assim, e, se entregando assim, ao desvaneio da amargura de residir o muro de Berlin, invisível e tão interior.
então, hei de dizer que você hão de conhecer alguém que, talvez por ironia, não percebes. e que lhe não precise confessar nada, nem nada, nem nada, pois hão de se conhecer, talvez hoje, amanhã, noutra vida, vai saber. hão de desvendar quem dentro de vocês irradia o tão imenso mundp particular, a própria realidade relativada, que cada um conduz. hão de saber que tudo que tens, os sábios, também tens aí por dentro de tuas veias, correndo da obscuridade que desenhamos por nossos caminhos, envocando fala-gritos, ações-afiadas, e beijos-embriagados. hão de descobrir que tudo que corroe o dia, a cada segundo, está por dentro d'alma, que se intensifica, e diferentemente se estranha, na sua singularidade.