segunda-feira, 26 de outubro de 2009


[a ligeira confusão da produção, que nem é produção]

[dia de gravação]

e créditos ao rodrigo que vive me incentivando a continuar com a fotografia, mesmo que com recursos rasos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

se ninguém vê a dor que se rompe por entre a alma
se ninguém quer revelar a verdade
se todos são iscas presas do medo
se a sensibilidade é sinônimo de loucura
se não existe alguém responsável pelo fracasso da humanidade
se todos tem a força de aguentar o sofrimento exacerbado que se segue, e se exprime no vão de nós, e nos reprime, e nos oprime como uma condição, então eu me calo!

domingo, 4 de outubro de 2009

o agudo do ser se esconde, se permeia em tecidos perecíveis.
uma tentativa inocente de não se envolver ao que se desagrada.
mas o corpo é o próprio agente de tudo o que nos esquivamos.
podemos sofrer por outros.
mas o que se torna mais sensível à nossa pele só vem de nós.
posso dizer com sinceridade, que a verdade do sofrimento se camufla dentro de flagelos.
a cultura silenciosa do flagelo que nos percorre como sombra.
se o sofrimento que se vive cabe a nós, ao nosso intimo, cabe a nós determinarmos sua validez ou não.
e confrontar essa cultura que se alimenta, até que o sofrimento não seja essa constância ideológica: de dor somente pela dor, de dor pelo prazer que se pode expressar, de resistencia à felicidade, de enganação.