coração fálico
caminha
na lama das artérias
preguiçosas e
inchadas.
batimentos borbulham
por entre a pele
mas nada cria razão e
efeito conseqüente.
a beleza entorpece
minhas veias, mas não as
intoxicam, falta-lhe
dor na beleza para que
ela se penetre e não
se desfaça mais.
sexta-feira, 27 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
energia oscilante à margem
do caos incontroloado e
viciado por corpos
desgovernados que sem querer
nos governam.
não compreendemos mais
nossas vontades e decisões.
pra que entender?
isso é coisa da idade média,
não é?
porque não retornamos aos
primórdios e quem sabe,
reinventamos a vida? já que
ela em si é praticamente anulada
por motivos sextiários.
tendemos ao desconhecimento da
existência, já que a sabedoria dela
pouco vale, ela não é representada
por si cifras, não é mesmo?
tentemos ao menos, então, por favor
não nos perder por aí, como foi
proclamado há muito tempo atrás.
do caos incontroloado e
viciado por corpos
desgovernados que sem querer
nos governam.
não compreendemos mais
nossas vontades e decisões.
pra que entender?
isso é coisa da idade média,
não é?
porque não retornamos aos
primórdios e quem sabe,
reinventamos a vida? já que
ela em si é praticamente anulada
por motivos sextiários.
tendemos ao desconhecimento da
existência, já que a sabedoria dela
pouco vale, ela não é representada
por si cifras, não é mesmo?
tentemos ao menos, então, por favor
não nos perder por aí, como foi
proclamado há muito tempo atrás.
terça-feira, 10 de março de 2009
ecoa um ruído palpitante
de um coração desmazelado
enquanto o mundo anti
lírismos suplica atenção
aos olhares, que vão de encontro
ao horizonte por pura distração
por ansiar desejos sem volta
tragando suas almas ao suspiro
provido de taquicardia, logo
somem no tempo distante do silêncio
solitário, recorfortante, para alguns
trasgressor para outros, caindo no
definhamento da vida sem.
de um coração desmazelado
enquanto o mundo anti
lírismos suplica atenção
aos olhares, que vão de encontro
ao horizonte por pura distração
por ansiar desejos sem volta
tragando suas almas ao suspiro
provido de taquicardia, logo
somem no tempo distante do silêncio
solitário, recorfortante, para alguns
trasgressor para outros, caindo no
definhamento da vida sem.
segunda-feira, 9 de março de 2009
perturbação ao marasmo
do refúgio sonlento
ao som de passáros doutra
região, que o espírito
procura habitar, atrás deste
oposto que se segue
cotidianamente, o desejo de
constituir a alma tranquila
desde o psicológico conturbado
e os sentimentos vulneráveis
estes tais dias de hoje
se produzem oscilamente na
insegurança ténue do chão
que se percorre intencionalmente
do refúgio sonlento
ao som de passáros doutra
região, que o espírito
procura habitar, atrás deste
oposto que se segue
cotidianamente, o desejo de
constituir a alma tranquila
desde o psicológico conturbado
e os sentimentos vulneráveis
estes tais dias de hoje
se produzem oscilamente na
insegurança ténue do chão
que se percorre intencionalmente
por dentro deste corpo
habita todos os sentimentos
do universo: o infinito
sensível, que faz-me assim
ir para além do infinito, e
desfazer-me deste mundo aqui
agressivo em massa, indelicado.
a inquietação de paz já se foi
atordoada, com a consumação desta
mente mal organizada, a suavidade
aniquilada por este peso prolixo
que não re-instaura transformação
nem sequer profundidade alheia.
são apenas palavras momentaneas
jorradas ao corpo doutro alguém
e pouco vale o que esta ação em
primeira pessoa provoca, quase que
somente movida a ego, até que se
sinta o mesmo, construindo assim
nosso cadeado perdido da hiprocrisia
sentimental.
habita todos os sentimentos
do universo: o infinito
sensível, que faz-me assim
ir para além do infinito, e
desfazer-me deste mundo aqui
agressivo em massa, indelicado.
a inquietação de paz já se foi
atordoada, com a consumação desta
mente mal organizada, a suavidade
aniquilada por este peso prolixo
que não re-instaura transformação
nem sequer profundidade alheia.
são apenas palavras momentaneas
jorradas ao corpo doutro alguém
e pouco vale o que esta ação em
primeira pessoa provoca, quase que
somente movida a ego, até que se
sinta o mesmo, construindo assim
nosso cadeado perdido da hiprocrisia
sentimental.
domingo, 8 de março de 2009
silêncio, é uma ordem
e de que ordem ele surge [?
surge lentamente tomando
espaço, no corpo que
pro silêncio do céu se
entregou, sem prévia
alguma do destino a que
se rendeu, já o corpo
adormece na inércia desta
falta de resposta que
seu corpo experiencia por
ausência do que lhe residi
mas residi, e longe, e nada
há de se fazer, e sua
dor lateja a calma de um
sopro no coração, mas bem
de leve, mas e se esse
surspiro penetrar sua alma
e faltar ar quando se retornar
à terra [?
e de que ordem ele surge [?
surge lentamente tomando
espaço, no corpo que
pro silêncio do céu se
entregou, sem prévia
alguma do destino a que
se rendeu, já o corpo
adormece na inércia desta
falta de resposta que
seu corpo experiencia por
ausência do que lhe residi
mas residi, e longe, e nada
há de se fazer, e sua
dor lateja a calma de um
sopro no coração, mas bem
de leve, mas e se esse
surspiro penetrar sua alma
e faltar ar quando se retornar
à terra [?
sábado, 7 de março de 2009
sincronia com o giro da Terra;
o olhar se esvai com o temor de que uma realidade, simplesmente, não é coerente;
a pulsação permite a freqüencia de tua psique;
mas, seu corpo ele sim, não perde o dialogo sincero contigo;
se ele lhe diz que não (se identifica com este tal estado geral), não há o que faça o convencer do contrário;
não há insistencia que faça a natureza se contradizer;
só que teu olhar expressará tudo o que esconde, até por dentro de tuas palavras;
não se engane, na profundidade do mínimo de sua expressão você já confessou seu próprio crime, sem algum alíbi existente;
mas, a sintonia deste teu corpo, desde o físico até teu lado mais transcendental, esse compartimento sim, ocupa um espaço indeterminável, ele sim confessa todo seu ser, até no silêncio.
o olhar se esvai com o temor de que uma realidade, simplesmente, não é coerente;
a pulsação permite a freqüencia de tua psique;
mas, seu corpo ele sim, não perde o dialogo sincero contigo;
se ele lhe diz que não (se identifica com este tal estado geral), não há o que faça o convencer do contrário;
não há insistencia que faça a natureza se contradizer;
só que teu olhar expressará tudo o que esconde, até por dentro de tuas palavras;
não se engane, na profundidade do mínimo de sua expressão você já confessou seu próprio crime, sem algum alíbi existente;
mas, a sintonia deste teu corpo, desde o físico até teu lado mais transcendental, esse compartimento sim, ocupa um espaço indeterminável, ele sim confessa todo seu ser, até no silêncio.
sexta-feira, 6 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
ando recebendo postais, de como se portar corretamente perante a vida.
tenho até achado adequada a sugestão de se portar de tal maneira no que diz respeito ao intimo de nossas vivências.
mas as referências são escassas dessa tal atitude que deve ser encorporada, falta uma tal de essência divina para que as almas evoluão, e possam glorificar sua passagem pelo mundo com sua existência.
é, as vezes, por consequência dos dias inquietos, nos alienamos das questões primordiais do desenrolar de uma existência, acabamos por desembocar grosserias ignorantes com o participio da terra, numa total composição elemental.
todo esse reboco que atingimos com o passar do tempo só traz essas tais angustias, que flagela o corpo-alma, mas que isso se torne consciente, e assim sim, cesse esta tal dor sintonizada pela raça existencial.
tenho até achado adequada a sugestão de se portar de tal maneira no que diz respeito ao intimo de nossas vivências.
mas as referências são escassas dessa tal atitude que deve ser encorporada, falta uma tal de essência divina para que as almas evoluão, e possam glorificar sua passagem pelo mundo com sua existência.
é, as vezes, por consequência dos dias inquietos, nos alienamos das questões primordiais do desenrolar de uma existência, acabamos por desembocar grosserias ignorantes com o participio da terra, numa total composição elemental.
todo esse reboco que atingimos com o passar do tempo só traz essas tais angustias, que flagela o corpo-alma, mas que isso se torne consciente, e assim sim, cesse esta tal dor sintonizada pela raça existencial.
Eu tenho um amor em que me envolvi, em que parte me embarecei não sei, sei que nele me encontro todo instante. Faz assim, eu me inspirar em momentos lentos de calmaria interior. Faz assim, eu me aliviar da vida, faz com que tudo se envolva a mim, em sentimentos sutis que participo com ele, e que destes discretos sentimentos se abra um universo vasto de pureza e beleza subjetiva.
Faz tudo que ultrapassa a imaginação, produz e reproduz uma sublimação e completude de momentos por quiasquer que sejam. Desde o momento em que me entrelacei ao amor, o ar mudou de estado e peso, e mudou assim minha transpiração, e cessou minha ofegação. É bobagem falar, mas a penetração de meus olhos com a vida se transformou ao ápice de compreensão e sensibilidade.
Trouxe o prazer do silêncio ao sentido de minha visão, trouxe o encaixe de meus sentidos em meu corpo, e espírito. Trouxe o que não posso descrever, mas trouxe.
Dos dias de solidão, não se destaca minha carência, já que meu eu pouco carece agora, agora dele brota dimensões de uma liberdade gradual, sensorial, e transcendental para o que se estende desta dimensão.
Faz tudo que ultrapassa a imaginação, produz e reproduz uma sublimação e completude de momentos por quiasquer que sejam. Desde o momento em que me entrelacei ao amor, o ar mudou de estado e peso, e mudou assim minha transpiração, e cessou minha ofegação. É bobagem falar, mas a penetração de meus olhos com a vida se transformou ao ápice de compreensão e sensibilidade.
Trouxe o prazer do silêncio ao sentido de minha visão, trouxe o encaixe de meus sentidos em meu corpo, e espírito. Trouxe o que não posso descrever, mas trouxe.
Dos dias de solidão, não se destaca minha carência, já que meu eu pouco carece agora, agora dele brota dimensões de uma liberdade gradual, sensorial, e transcendental para o que se estende desta dimensão.
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