terça-feira, 23 de setembro de 2008

pouco do que há no coração de francisco

de você me veio. além de você, que me trouxe uma luz escondida de mim mesma. me veio o sentimento, que há tanto tempo não contemplava, porém, muito prestigiava.
parecia estar com você tudo de mim, que por um acaso, eu havia deixado pra trás, automaticamente, sem dar valor ao menos a parte mais decomposta, que havia por vir. nas suas densas palavras e simples que vinham d'alma, como alguém que articula até as partes mais clandestinas de si mesmo, sem temer. e porque temer?

assim, eu ía descobrindo minunciosamente, sem saber, o que de mais precioso havia, apesar do que eu imaginava ser.
na verdade é que nada é, como uma dura e perigosa realidade, nada pode ser concreto, como tentamos projetar. nada pode, ou poderia durar por muito tempo. é como abstrair a magistosa natureza, que nos criou e ensinou, mas tem seus ciclos, seus começos e fins para tudo, e não permece intacto. como o desejado, para se viver sem seus desconhecidos e imprevistos.
mas deixando essa analogia de lado...

eu dizia que sem seu medo de expor, de me eletricutar, com seus principios tão puros, e nunca deformados, sem medo de mergulhar até o centro da Terra. algo você já mudou, como tanto pronuncia. mudou minhas aflições, aspirações, e pirações. não por inteiro, mas mexeste com algo tão portegido, que do pouco que se conectaste, já causaste uma transfusão revolucionário por dentro de mim. limpaste minhas veias, e recriaste seu precurso insano, que jorrava por todo lado. mas mesmo assim, me confundiste de tal forma que me perco até meu expressar, mas nada que não seja válido até seu fim.

é. pois, que no fim haja e há sempre um começo tão surpriende, e melhor que do que tudo que se é possível ver.

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