quinta-feira, 27 de novembro de 2008

perdi tais palavras, para exprimir tal sentimento que em mim se confunde, com o mundo, com você, comigo.
onde será, agora, que ele está em mim?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

tudo que aqui que me compõe, é ridiculo dizer, é obra sua.
o meu sono que se reduz em insonia, só é assim pela sua existencia dentro de mim.
este silêncio que me toma, neste momento, são teus pensamentos que me convocam.
e neste momento inteiro que tento entender, me encontrar, é inevitável, a minha fuga.
fuga, não. mas é inevitável o meu desaparecimento. se é só com você que esbarro, por dentro a fora de mim.
se pelo menos eu soubesse, eu conhecesse cada milímetro de si. e eu conseguisse compreender o quê em mim brota.
como posso agora viver, sem saber o que por mim se (des)enrola, se amadurece, se evolui.
poderei, eu, me identificar amanhã, depois de todas as fantasias despertadas?

domingo, 23 de novembro de 2008

será que foste você que meu deu origem?
já que meu corpo inteiro, alma, pé e mão. só me trazem você, apenas você.
talvez vício, o que sinto por você. não, não.
é ausência mesmo, a tua ausência que traga por completo, uma parte de mim.
mas posso afirmar, que o desejo de te ter, e não falo em sexo, falo em amor.
só pode me fazer bem, e a você tenho certeza que também.
porque a vida é bruta, e lapidou meu coração, fazendo eu te largar, como se fosse um animal, por ser irracional, por não ver o valor que tudo, vejo, tem.
e tudo se faz, não se desfaz. tudo se faz, novela mexicana, dentro do meu coração.
boto fé. e crença, grande crença, que desta ansiedade de de rever-te, não me consome, só me dá mais força, para aguardar com toda serenidade.
estranho, não?
mas é assim que somos, você sabe.
será que um dia conseguirei declarar tudo o que por mim se passa, num papel, ao ar, pra você, pro meu inimigo. será?
não confio nisso, pois se há matérias sem o desenvolver do "porquê?", você faz parte disso.
e também, pra quê precisaria eu, um dia, te desvendar tudo, se descobrir essa aventura nossa, é mais.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

permaneço viva, mereço?
também mereço a tristeza que a vida compõe.
não compreendo, nem meus remédios dissolvidos.
também, hei de morrer, se não.
não há alguma solução favoravel a minha pessoa?
digo que, desta decadencia não posso participar.
esta apodridão não hei de vingar.
talvez. se um dia eu transformar, me.
já que essa confusão social, implica minhas indecisões.
que tanto não me digerem.
e destroem quaisquer regras, minha, tuas, universais, físicas.
e me trazem ao que não sou, não idealizei.
e sabe que, tudo ainda busco, mas existe um manual para encontrar o que se quer?
eu não o vi à venda ainda.
quem sabe eu não tenha cifras para o valorizar.
é, mas não existe também notas para quem eu possa ser.
já que isso não importa.
sim, é apenas uma matéria não orgânica que importa.
ah, mas não a mim. falo sério.
se não existem forças para isso mudar, então que.
nada me ensinaram, nada me qualificou, nada, nada.
mesmo assim a cobrança continua como minha sombra.
sombra quase que transparente, já que meu corpo é cor d'agua.
e se dissolve a cada instante compartilhado.
agora faz sentido? a mim não.
mas ainda me lembro, como meu passado tão presnte.
tudo isso, essas palavras, esses sentimentos não sortidos, não sofrem existencia para com o externo. só sofrem, solitariamente, a transformação, de seja qual for, o indiviuo que ele produz.

então, o que me diz disso tudo?
lhe aviso nos jornais: não espero redundância, espero oxigênio novo de tua boca,
que a mim limpe as artérias.
vicê?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

inspira-te.

inspire tua essência
deveras, já que
poucos a apreciam

respire o que te
pulsa o sangue
o que bombeia tua
veia. permita

expire teu receio
lógico, te livres
do rancor. do teu
temor. clareie

trague teu amor
mais bruto, mais
invisível. de
tanto expulsa-lo

oxigene teu corpo
viva tu'alma, e
limpe-a com todo
prazer. não engane

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

eu lhe aviso, meu bem.
me traiu em pensamento
mas tu és meu amante.

e nisso, você não achou problema
só que, eu sou um, por vezes
mas todos esses são, naturalmente,
um prazer de se resolver.

prazer duradouro, já que
dos meus braços, você se contem e,
somente me ama com os misterios de seus olhos

tomara que, nessa imaginação
não nos percamos
em meio da multidão tão corrompida

já que isso se semeia
em nossas veias, sem alguma se quer
no momento, cura

e mesmo se tornando um vício
minha ressaca é vossa inspiração
que alucina com as minúcias desta vida.

sábado, 8 de novembro de 2008

se caio em misto martírio de meus pensamentos, é porque isso se tornou minha única oportunidade de sentir-te. pois, por dentro de vosso corpo, há abundantes contrações, por este amor, tardio, que muito espaço tomou e, tomará. tanto que, nem por brincadeira eu, reconheceria a textura de tua pele, tampouco teu cheiro. mas ainda tenho teus olhos, que esfeitiço, sempre, com os meus cobertos de sonhos. fecha tu ojos, que tu me encontras, o infinito, de meu mar-corpo.

sábado, 1 de novembro de 2008

o que hei de fazer?, quando tudo que sei, é o meu mesmo nada, que cria convulsões por dentro a fora, que se reflete por mim, externo.
toda essa escuridão em plena luz do dia que insiste em, rasgar lembranças que não sastifazem. tantos meus sentimentos pela metade, e meus pensamentos mal iniciados.
com tanto toda distração que me vem, que tudo dilui minhas sensações às banalidades convecionais, a todo clichê vivencional, ao que pulsa e que não vale, o suor.
o que há de prosseguir por esses segundos, tão misteriosos, o que há de se transformar os meus sentidos, hem? os nossos, o teu...?
o que nos cabe fazer, quando tudo que se investe é a vaga existência. ao que, querendo ou, não, as vezes nos conduz à perda de nós mesmos. pelo mal uso e conhecimento desta nossa energia-luz, que pode produzir um mundo incandescente à podridão.
mas já que, tudo isso é melhor ser ignorado, mesmo nos intitulando de seres ignorantes, que assim seja, até.