domingo, 28 de dezembro de 2008

provoco diferença, inexistente
do instante quebrante
origem dos resíduos de
palavras desconexas
seguido do sopro no coração
que a lua projetou
nestes olhos, com o
aperto da respiração.
já nem sei a diferença
essa tal a minha, já
nem resido o que me compõe, e
nem vivo no tempo que me
cria insonia. se tornou
vegetal este mal presente,
passageiro. eu sei que tudo
que sei nem é toda verdade.
absoluta que não existe, a
verdade inconstante da sabedoria [?
pois este saber não permeia a luz
nem a luz permeia esta tal natureza.
e assim continua tudo sem fim, e
coordenada, se prosegue com interrogações
incassáveis, totalmente determinadas
a nos acompanhar, independente do que
ocorra. isso, isso não faz diferença para elas
as interrogações, que nos tornamos.

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