quarta-feira, 19 de novembro de 2008

permaneço viva, mereço?
também mereço a tristeza que a vida compõe.
não compreendo, nem meus remédios dissolvidos.
também, hei de morrer, se não.
não há alguma solução favoravel a minha pessoa?
digo que, desta decadencia não posso participar.
esta apodridão não hei de vingar.
talvez. se um dia eu transformar, me.
já que essa confusão social, implica minhas indecisões.
que tanto não me digerem.
e destroem quaisquer regras, minha, tuas, universais, físicas.
e me trazem ao que não sou, não idealizei.
e sabe que, tudo ainda busco, mas existe um manual para encontrar o que se quer?
eu não o vi à venda ainda.
quem sabe eu não tenha cifras para o valorizar.
é, mas não existe também notas para quem eu possa ser.
já que isso não importa.
sim, é apenas uma matéria não orgânica que importa.
ah, mas não a mim. falo sério.
se não existem forças para isso mudar, então que.
nada me ensinaram, nada me qualificou, nada, nada.
mesmo assim a cobrança continua como minha sombra.
sombra quase que transparente, já que meu corpo é cor d'agua.
e se dissolve a cada instante compartilhado.
agora faz sentido? a mim não.
mas ainda me lembro, como meu passado tão presnte.
tudo isso, essas palavras, esses sentimentos não sortidos, não sofrem existencia para com o externo. só sofrem, solitariamente, a transformação, de seja qual for, o indiviuo que ele produz.

então, o que me diz disso tudo?
lhe aviso nos jornais: não espero redundância, espero oxigênio novo de tua boca,
que a mim limpe as artérias.
vicê?

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