quinta-feira, 8 de setembro de 2011

hoje tanto faz a opção, eu só quero o que vier de mim.
não me venha com palavras doces, nem pense em explicações, muito menos argumentos.
sou muito auto-suficiente pra me sujar ainda mais nessa vida, e muito fraca pra aceitar qualquer sugestão.
só eu saberei do meu valor, ninguém deve enxergá-lo, pois que está dentro de mim, e quase ninguém chega a tal planalto.
todas as relações são superficiais e movidas por vaidade, você me procura se houver necessidade, vice-versa, (...).
o nosso papo, por exemplo, de meia-hora atrás tem pouco para ser extraído, e assim segue os moinhos.
eu me pergunto todos os dias: o que vale mais a pena viver, essa mentira-convencional-ilusóriamente-feliz ou, "a verdade sem medo de pagar o preço por ela". eu não sei qual é a minha resposta, eu oscilo entre elas o tempo inteiro.
eu descobri que não preciso de ninguém, e sabendo disso, me sinto livre. sem as algemas incessantes de buscar um vácuo ouro no outro.
eu somente tenho que conviver com elas sem querer nada delas. e assim o que me é dado será tão especial quanto qualquer.



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