terça-feira, 3 de novembro de 2009

começo a não saber o que quero, e o que isso se desfaz de mim.
permito a distância entre o que sou, e o que quero.
não traduzo essa relação a uma igualdade, mas a uma mera compatibilidade.
me concedo a liberdade que ninguém acredita existir.
os outros falam pra eu não continuar dessa forma, que eles me daram uma força para vencer esse conflito.
dizem para eu não confiar minhas verdades aos demais, pra não provocar julgamentos inférteis nas bocas de outrem.
mas se eu for me preocupar com todos esses pré-requesitos, para uma próspera exposição social, que a todos enganam, eu não viverei naturalmente quem sou.
será melhor deixar engolir a verdade pelos outros, ou escanrá-los ao que lhes assustam e repudiam?

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