segunda-feira, 21 de setembro de 2009

dilato extensas palavras, só para lhe dizer o que intenso persisti dentro da euforia e consequentes desanimos de sentimentos.
no fim parece tudo um vacuo fresco, um falso destraço, um eco do silêncio. que se prolonga com o desfecho da intensão tornada pelo fracasso, rasgada pela prostração anunciada.
dois corpos se extraviam dentro do aflito mal entendido, deixam penetrar o sussurro de suas almas em convulsão à penumbra da confunsão, deixam por se lamentar no espaço de um segundo enquanto tentam estancar o irremediado.
o silêncio, o confidente sincero, trai seus mesmos anseios, que varre a sensibilidade, e contrai a letal agressão para pele do corpo evidente, possuído por cansaço e descompasso penitente.

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