sábado, 3 de dezembro de 2011

ando sentido os amadurecimento das folhas
assistindo o ciclo retornar
e percebendo que os tons mudam
mas a essência, o centro, permanece

ando tão quieta e passiva
os dias passam, e vão construindo o passado
mas é como se não houvessem passado os dias
tudo parece igual

e vou percebendo que não disse adeus
somente à infância, mas também à minha juventude
dizer adeus sem querer dizer adeus
olhá-lo ir embora, o querendo agora no presente

todos os dias eu sinto como se abrigasse um baú
na minha garganta, boca e maxilar
é tanta coisa a dizer, mas tudo descansa em meu coração
meus olhos consentem, e adormecem como quem
só quer sonhar

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