terça-feira, 11 de outubro de 2011

se eu dissesse que ainda o amo, isso faria alguma diferença?
ou só serviria para alimentar e massagear seu ego, e continuar andando?

quantas vezes fomos ou somos sinceros em relação ao que sentimos?
desde quando assumimos o que realmente pulsa dentro de nós?
e conseguimos expressar isso olhando no olho de cada um?

quantos mecanismos usamos para ter de conviver com tudo o houve?
tanto em relação aos ruins, e aos bons
quantas tentativas já usamos para esquecer um ao outro?

quantas perdições e achismos já nos metemos para dar um basta?
quantas interrogações cabem no nosso peito e aniquilamento?
a mim não resta mais certezas, o que me resta sou eu

não acho que dizer o que eu penso resolva
por isso, se viver é etecetera, amar é interrogações-eteceteras





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