domingo, 30 de outubro de 2011

ai que saco!
tô cansada dessa chamada constante
já chega desse sonho sem destino

eu nem sei o que pensar

desejo o que for real
e se o que for real, for abstrato, melhor
prefiro  reticências à interrogação

eu prefiro nem lembrar

deixei de dá vazão ao imprevisível
que à ele só lhe resta algo determinado
e a mim sobra o que for imeditato


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