quinta-feira, 30 de junho de 2011

nas noites de inverno me escondo no escuro da madrugada a te espiar, penso repenso delíro, e me perdendo vou me construindo.
perpassa entre minhas ventas frias verdades sobre você, verdades incertas, verdades medrosas, verdades ousadas, sem pé nem cabimento, com justa causa e pedido de perdão e distanciamento.
são verdades opostas ao meu desejo, e o meu anseio se desfaz, refaz minha postura, e permite a mim começar toda uma nova história.
se eu tivesse desisitido desde a primeira vez, será que tinha me enfeitiçado como tal agora?
mas não faz meu perfil desistir.
e os detalhes de suas atitudes sempre deixaram rastros infindos, sem direção, ou paradeiro, eu ficarei com a bússola em minha mão, decifrando o sul de mim, buscando o norte em mim, que não é mais nós.

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