sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

soltou-se um alarde
ninguém quer ver
todos os rostos na rua
jogados
é um alarde infame
perdemos o pudor
revolucionamos o terror
e sucumbimos ao medo interno
não te aflitas!
o desespero é medo
é a coragem comprimida:
a implosão
do terno fluir, e jorrar da luz

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