domingo, 27 de setembro de 2009

o dia se estende pela ambiguidade, igualmente a sua confusão.
e agente continua profetizando verdades que se movem a ilusão revestida de sonhos.
escondendo a veracidade íntima, o potencial sensível que desaba ao difundir tudo que o oprime.
o vento rasga a pele que o cruza, revela o que não se permite, o que nao se quer.
e nem tudo é feito de quereres, se lamenta o velho, pensamento do jovem.
insiste, resiste, pensa e respensa. mas nada o faz encontrar sentido contrário do que se expressa, o seu lamento.
lamento que residi um interminável desalento consigo mesmo, de tamanha siceridade que a importancia de suas fugas, para não encarar o que se escancara, também não se exclama.
dentro da respiração aguda se afaga seus batimentos, enquanto hesita a declaração que se dissipa no vacuo da sua frustração.
ninguém pode abrigar tamanho desamparo, sentimentos que evaporam, simutaneamente com o coração que se põe dentro do horizonte de seu olhar.
qualquer palavra não dita não perde a chance de se traduzir, tudo que é dito perde no espaço seu significado.

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